quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Voltamos às ruas, pela construção do Poder Popular


Nos últimos meses, manifestações ganharam as ruas de todo o país. Questionavam não só a política econômica do governo federal como também as alianças políticas que sustentam governos (também os municipais e estaduais) e seus principais partidos: PMDB, PT, PCdoB, PSB, PTB, PDT e PP, entre outros.
Essas siglas hoje são porta-vozes de grandes grupos empresariais; algumas abandonaram um passado de lutas para, em nome do dito “pragmatismo”, fazer valer interesses pessoais e de grupos empresariais.
Tal prática aparenta quase um “empreendedorismo” político, no qual vale mais o político que, para garantir sua eleição, conseguir mais financiamento por parte do empresariado.
Esse modelo, que num primeiro momento atraiu os trabalhadores com a promessa de aumento do consumo através de facilidades no crédito, mostra agora - após uma década - sua perversa consequência de endividamento dos trabalhadores.
Para piorar, assim que a população iniciou os protestos os defensores da ilusão de que vivemos uma democracia (a base de sustentação do governo), seus chefes nos palácios colocaram todo o aparato de repressão em atividade. Desde então, o “castelo de cartas” que sustenta esse projeto político e econômico passou a ser posto em xeque.
...Outros, de forma oportunista, pretendiam pegar carona na insatisfação popular e se apresentarem como a solução dos problemas (PSDB e DEM), mas logo foram rechaçados nas ruas por seu posicionamento de classe e suas práticas corruptas. Mas continuam fazendo ouvido de mercador e buscam se articular com os “antigos novos” políticos, que se apresentam como “defensores da moralidade”, como é o caso do partido que se busca criar (REDE), mas escondem que seu principal financiador é o banco Itaú.
...Tudo isso demonstra a fragilidade do modelo político vigente, que possibilita as manobras de políticos oportunistas e carreiristas, e que agem à serviço da burguesia, dos patrões, do empresariado.
Um partido diferente, com uma política diferente
...Por isso o PCB defende a organização e a mobilização dos trabalhadores nas ruas, como a forma legítima e educativa de construção de um modelo político alternativo - que garanta o interesse dos que constroem a riqueza, os trabalhadores.
...A falência da “democracia representativa”, que tem no poder econômico sua condição e legitimação, transforma a maioria dos parlamentares e dirigentes em meros despachantes dos interesses de quem os financiou. Contra isso, propomos o Poder Popular. Defendemos:
- Livre direito de manifestação,
- Livre direito de organização por local de trabalho, estudo e moradia,
- Trabalhadores e classes populares decidam as políticas públicas,
- Política econômica voltada para os interesses dos trabalhadores,
- Educação voltada para a formação e emancipação intelectual,
- Saúde pública de interesse social,
- Congelamento da dívida interna, auditoria com controle popular;
- Recomposição das perdas salariais dos trabalhadores (da ativa e aposentados)
- Reestatização do patrimônio público entregue ao setor privado;
- Radical democratização dos meios de comunicação;
- Transporte público voltado ao interesse dos usuários,
- Desmilitarização da Polícia, com o fim da PM,
- Pelo Poder Popular!
Isso é a Democracia Direta. Isso é o Poder Popular! Essas são as propostas do Partido Comunista Brasileiro (PCB).

sábado, 10 de agosto de 2013

Desmilitarização da PM, JÁ!


Desmilitarização da PM , já!


O Partido Comunista Brasileiro (PCB), no município de Campos de Goytacazes, vem a público expressar repúdio contra os abusos de autoridade da PM e, solidarizar-se com o camarada Léo Zanzi, 
Léo Zanzi, militante do Movimento Negro e presidente do PSOL em Campos dos Goytacazes foi abordado pela PM - sem nenhum motivo que justificasse - no dia 09/08, na Avenida Pelinca, Ele foi indagado pela PM se estaria portando arma e este prontamente esclareceu que NÃO. Ainda assim, o policial militar insistiu na ação e, ao ter conhecimento de que Léo estava com seu carro nas proximidades decidiu revistá-lo. Enquanto cidadão ciente de seus direitos, Léo entrou em contato por celular com amigos para colocá-los a par dos fatos por ele vivenciado. Isso fez com que aumentasse a hostilidade dos policiais que o trataram como bandido, lançando-o para dentro de uma viatura e encaminhando-o para a 134º DP.

O episódio vivido por Léo Zanzi apresentam características típicas de preconceito racial, recorrente no tratamento dispensado pela PM aos trabalhadores negros. Todos os dias, milhares de trabalhadores negros e pobres tem sido vítimas da truculência da polícia militar.

Assim tem sido com milhares de "Amarildos".

O PCB tem dentre suas pautas a luta pela desmilitarização da PM, já! 

A polícia militar guarda elementos claros da ditadura civil-militar. É necessário criar uma agenda de segurança pública desvinculada do aparato meramente repressor, com respeito aos cidadãos, assegurando-lhes a efetiva segurança com controle social.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

O ENPOP CONTINUA

PÓS ENPOP


CARTA FINAL - CADERNO DE RESOLUÇÕES - AGENDA


Nos dias 12, 13 e 14 de julho, militantes, movimentos sociais do Rio, São Paulo e Salvador, estudantes e pesquisadores, organizações políticas e de direitos humanos, moradores de favelas, periferias e comunidades pobres impactadas por intervenções militares, pela violência policial, por grandes reformas urbanas, pelos megaempreendimentos e pelos megaeventos, estiveram reunidos no “Encontro Popular sobre Segurança Pública e Direitos Humanos: Violências de Estado no Rio dos Megaempreendimentos”.

O resultado dos debates está resumido em três documentos: a Carta Final do ENPOP, o Caderno de Resoluções e um calendário de atividades para continuar fortalecendo os diálogos levantados no Encontro.


O ENPOP CONTINUA

CARTA FINAL - CADERNO DE RESOLUÇÕES - AGENDA