quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Entre Che e Allende: déficit teórico e busca de uma estratégia



Entre Che e Allende: déficit teórico e busca de uma estratégia


13.02.20_Mauro Iasi_Che_AllendePor Mauro Iasi.
Nenhum intelectual deve ser assalariado do pensamento oficial” Silvio Rodriguez
Em um debate realizado no “Instituto Lula” que procurava tratar do temaCaminhos progressistas para o desenvolvimento e a integração regional o Secretário executivo do Foro de São Paulo e dirigente do PT, meu amigo, Valter Pomar externou a seguinte opinião: aqueles que defendem o socialismo e aqueles que defendem um novo modelo de desenvolvimento capitalista, além de concordar com a necessidade de uma integração regional, reconhecem que existe um “déficit teórico”.
Tal déficit se manifestaria em três pontos: na compreensão do capitalismo do século XXI, no balanço das experiências políticas do século XX (o socialismo, a social democracia e o nacional desenvolvimentismo) e na questão da estratégia. Neste último ponto, segundo Pomar, “no imaginário de grande parte da esquerda latino-americana Che ainda suplanta Allende, apesar de que estamos todos envolvidos hoje numa experiência que tem mais a aprender com Allende do que com Che” (Intervenção no seminário do Instituto Lula).
Para o dirigente petista este déficit se explicaria por uma série de motivos e não pode ser confundido com pouca produção, mas com sua debilidade. As causas seriam o impacto da ofensiva neoliberal sobre o pensamento de esquerda (a tripla crise do socialismo, da socialdemocracia e do nacional desenvolvimentismo) e seu grande impacto sobre a cultura, a comunicação de massas e a educação; e, o que considera em primeiro lugar, o deslocamento da classe media tradicional para posturas “fascistas e esquerdistas”. Uma vez que é nos setores médios que se encontram a maior parte dos intelectuais isso teria afetado a produção teórica.
Esta compreensão se aproxima da posição defendida neste blog por Emir Sader (Intelectuais e processos políticos, Blog da Boitempo de 23/01/2013) quando afirma que “a produção intelectual foi profundamente afetada por todos estes efeitos”, de maneira que, segundo seu juízo, os intelectuais latino-americanos não estariam “à altura desse momento histórico”. Em sua coluna anterior no mesmo blog, Sader reforçará esta tese afirmando que a separação entre teoria e prática afetou seriamente a produção intelectual e a capacidade de intervenção na realidade por parte dos intelectuais, concluindo que “a esquerda passou a estar marcada por uma teoria sem prática e por uma prática sem teoria” (Intelectuais e política, Blog da Boitempo de 24/10/2012). Sader empenha suas esperanças em Haddad e Pochmann como intelectuais que combinariam teoria e prática.
O grande pecado desta intelectualidade conservadora (acompanho Leandro Konder em sua preocupação de não banalizar o termo fascista) e aquela anatematizada como “esquerdista” é que não souberam compreender verdadeiramente o profundo significado dos “processos progressistas e de esquerda em curso na America Latina” e, em especial, na experiência de governo petista no Brasil.
Valter Pomar, que dedicadamente resiste na posição de defensor de um “horizonte socialista”, buscando se diferenciar daqueles que hoje no PT se limitam a buscar formas de gerenciamento do capitalismo, é mais critico e prudente. Ainda que defendendo a experiência petista como positiva por ter “melhorado a vida do povo, recuperado o papel do Estado e adotado uma política de integração regional”, mantém seu senso crítico caracterizando o governo Lula como “um governo de centro-esquerda, [que] melhorou a vida dos pobres e garantiu grandes lucros aos ricos” (Entrevista ao jornal Página 13).
Em síntese o que preocupa nossos companheiros é que a intelectualidade não se seduziu pela experiência petista a ponto de produzir reflexões teóricas que iluminassem os pontos indicados por Pomar no sentido de superar este déficit. Tal fato tem uma explicação mais simples do que julga nosso companheiro. Deixemos os conservadores de lado por um tempo, ainda que haja entre eles os que se seduziram pelo petismo moderado, mas uma boa dose de preconceito de classe e a pobreza do irracionalismo pós-moderno seria o bastante para delimitar o alcance e a relevância da produção crítica de molde conservador.
Em relação à intelectualidade de esquerda as coisas não são bem assim. Há uma intelectualidade “petista” ou simpática à experiência em curso, mas mesmo esses não têm se empenhado em análises profundas sobre tal experiência, salvo raras e honradas exceções, principalmente se esperamos destas análises os efeitos almejados por Pomar, isto é, que nos ajudem a compreender o capitalismo contemporâneo e, à luz do balanço das experiências de esquerda e de centro-esquerda, pensar os caminhos estratégicos para o Brasil. Entre esses parece haver uma postura cautelosa, isto é, não analisemos muito a fundo porque podem aparecer contradições que sirvam aos adversários para atacar a experiência em si positiva.
Não há pensamento crítico que resista a tal cautela e a experiência do pensamento oficial das experiências socialistas deveriam ter nos ensinado isso.
Mas, há também uma intelectualidade de esquerda crítica à experiência petista e caracterizá-la em bloco como “esquerdista” se tem alguma função defensiva na luta política imediata não serve de muita coisa na compreensão séria do problema. Estou convencido que é aí que, inclusive os intelectuais petistas sérios que não se renderam ao coro laudatório do governismo emburrecedor, poderiam encontrar um bom campo de diálogo que lhes mostrasse os limites e debilidades da experiência em curso. Mas, Narciso continua achando feio o que não é espelho.
Ao que parece, o juízo de esquerdismo se aplica mais ao cálculo da ação política, mais precisamente, quanto à desconsideração da real correlação de forças, da definição do inimigo principal e das alianças necessárias e possíveis, colocando, como é da característica do esquerdismo, o objetivo final no lugar da ação tática.
Da mesma forma, é característico de todo reformismo, esquecer o objetivo final e se render ao pragmatismo imediatista, sempre ancorado na justificativa da correlação de forças e da “arte do possível”. Como já disse Lukács se há um movimento para o qual o pragmatismo (a realpolitik) é nefasta, esse movimento é o socialismo.
Como já proclamou Engels em certa ocasião, o que falta a esses senhores é dialética. O objetivo final sem tática, ou uma tática que não leva ao objetivo final transformado em uma virtualidade nunca realizável.
Concordando com os termos da necessidade do debate sobre a estratégia da transformação social no Brasil e na América Latina apontado por Pomar, não posso concordar com seu ponto de partida ao utilizar a imagem de uma contraposição entre Che e Allende. Devemos desculpá-lo a princípio pelo fato de ser a transcrição de uma fala em um seminário na qual pesa mais o recurso de oratória do que a precisão da análise, mas creio que ela revela algo mais fundamental.
A real polêmica para quem pensa seriamente o Brasil e o mundo hoje não é a velha contraposição entre uma ação revolucionária direta, seja armada ou insurreicional, ou um longo processo de reformas moderadas que iria minando a ordem o capital por dentro até que houvesse correlação de forças suficientes para uma passagem pacífica ao socialismo.
Estou profundamente convencido que temos muito a aprender com a experiência da unidade popular no Chile, principalmente por sua capacidade de incorporação das massas trabalhadoras com uma clara direção de classe, na sua incrível ação cultural que de tão forte resistiu à ditadura e renasce hoje vivificada pela juventude. Da mesma forma que sua experiência de governo, se bem estudada, comprovará que foi muito além dos limites rebaixados de um reformismo que se rende à política do possível e covardemente se esconde atrás de uma correlação de forças desfavorável para buscar formas modernas de gerir a barbárie capitalista.
No entanto, contrapor a riqueza da experiência chilena ao pensamento e a prática política de Ernesto Che Guevara é um equívoco que só atualiza a pobreza da contraposição mecânica à qual nos referíamos. Deixemos que o comandante nos diga o que pensa.
Ao analisar a possibilidade de desenvolvimento de uma estratégia revolucionária na América Latina, Che ressalta que há países nos quais o desenvolvimento de uma economia industrial, de uma urbanização e do desenvolvimento de instituições políticas mais estáveis, levaria à percepção de que seriam possíveis mudanças estruturais pela via do acúmulo de representantes no parlamente ou vitórias eleitorais. Diante disso reflete:
“A qualidade de um revolucionário se mede pela capacidade em encontrar táticas adequadas a cada mudança de situação, em ter sempre em mente as diferentes táticas possíveis e em explorá-las ao máximo. Seria um erro imperdoável descartar por princípio a participação em algum processo eleitoral. Em determinado momento ele pode significar um avanço do programa revolucionário. Mas seria imperdoável também limitar-se a esta tática sem utilizar outros meios de luta, inclusive a luta armada, como instrumento indispensável para aplicar e desenvolver o programa revolucionário”. (grifos nossos)
Logo em seguida, em uma antecipação impressionante dos fatos que ainda se dariam no Chile de Allende, nos diz:
“Quando se fala em alcançar o poder pela via eleitoral, nossa pergunta é sempre a mesma: se um movimento popular ocupa o governo de um país sustentado por ampla votação popular e resolve em consequência iniciar as grandes transformações sociais que constituem o programa pelo qual se elegeu, não entrará imediatamente em choque com os interesses das classes reacionárias desse país? O exército não tem sido sempre o instrumento de opressão a serviço destas classes? Não será então lógico imaginar que o exército tome partido por sua classe e entrará em conflito com o governo eleito? Em consequência, o governo pode ser derrubado por meio de um golpe de estado e aí recomeça de novo a velha história; ou, outra solução, é que o exército opressor seja derrubado pela ação popular armada em defesa de seu governo”. (Cuba: exceção histórica ou vanguarda na luta contra o colonialismo?)
Ora, a questão de fundo que aqui se apresenta e precisa ser enfrentada por qualquer um que pense seriamente a realidade brasileira na perspectiva da transformação é a questão da ruptura e esta não pode ser pensada em toda sua dimensão sem encararmos a questão do Estado. A ilusão da estratégia dominante em nosso período consiste na crença de que é possível mudar ou neutralizar o caráter de classe de um Estado pela ocupação de espaços gerenciais e governativos da maquina política burguesa sem que ao mesmo tempo sejamos obrigados a dar as respostas às condições necessárias à perpetuação da acumulação de capitais.
Uma política de massas orientada politicamente para a ruptura, uma ruptura sustentada por uma ação política de massas. Eis os termos da questão. Che teria o que aprender com Allende, mas Allende teria algumas coisas a aprender com Che. E nós… ora, nós temos muito que aprender com os dois.
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Mauro Iasi é professor adjunto da Escola de Serviço Social da UFRJ, presidente da ADUFRJ, pesquisador do NEPEM (Núcleo de Estudos e Pesquisas Marxistas), do NEP 13 de Maio e membro do Comitê Central do PCB. É autor do livro O dilema de Hamlet: o ser e o não ser da consciência (Boitempo, 2002). Colabora para o Blog da Boitempo mensalmente, às quartas.




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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

O PCB/ RJ apoia Freixo na presidência da Comissão de Direitos Humanos da ALERJ

Segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

O PCB/ RJ apoia Freixo na presidência da Comissão de Direitos Humanos da ALERJ

Pela Comissão Política Regional
fevereiro de 2013

A atuação do Deputado Estadual Marcelo Freixo à frente da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro tem sido exemplar. Freixo enfrentou corajosamente todo tipo de dificuldades para levar adiante a apuração de denúncias de corrupção e de combate ao crime organizado, às milícias e outras formas de opressão, fazendo da CDH da ALERJ um bastião em defesa da cidadania em seu sentido mais profundo, o do respeito aos direitos de todos, dos trabalhadores, da população mais pobre e desassistida, apesar das limitações inerentes ao institucionalismo burguês, do qual a mesma ALERJ é expressão.

O Partido Comunista Brasileiro soma-se a todos os democratas, socialistas, a todos os que lutam por justiça social a manifestarem seu pleno apoio à permanência do Deputado Marcelo Freixo à frente dessa Comissão.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

MST retira líderes ameaçados de morte em Campos

Fonte: Jornal O DIA

Ministério pediu empenho na investigação e alguns militantes foram incluídos em programa de proteção, após assassinatos

POR Christina Nascimento
Rio -  Quinze pessoas, sendo sete do acampamento do MST na Usina de Cambahyba e os outros do assentamento Zumbi dos Palmares, ambos em Campos, Norte do Estado, tiveram que deixar o local às pressas porque estariam correndo risco de vida.
O assassinato de dois integrantes do movimento em 10 dias transformou a área rural do município num barril de pólvora. O Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA)pediu empenho do governo do estado na investigação das mortes.

A situação é tão crítica que, após os crimes, foi preciso incluir alguns militantes no Programa de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos.
Foto: Paulo Alvadia / Agência O Dia
Parente de Cícero Guedes chora pelo assassinato a tiros do líder, no dia 26: até agora, um suspeito foi preso | Foto: Paulo Alvadia / Agência O Dia
“O assentamento não é mais um lugar seguro. O conflito de terra em Campos é histórico, mas agora tem elementos urbanos como o tráfico de drogas. Essas pessoas que foram para o Programa de Proteção são testemunhas-chave e precisam ser preservadas”, afirmou o deputado estadual Marcelo Freixo (Psol), que na terça-feira vai se encontrar com a chefe da Polícia Civil, delegada Martha Rocha, para tratar sobre segurança pública em Campos.
O MST regional confirmou que pessoas foram retiradas de Cambahyba, mas não quis falar em números. A primeira morte investigada foi a do líder do movimento Cícero Guedes, 48 anos, no dia 26 de janeiro.

Ele foi executado com cerca de 10 tiros. Alguns dias depois, a lavradora Regina dos Santos Pinho, 56, também foi assassinada. As vítimas eram do assentamento Zumbi dos Palmares.

De acordo com o ouvidor agrário do Incra, Pablo Pontes, o órgão chegou a ser procurado pelo MST para que ajudasse na remoção de acampados de Cambahyba.

“Expliquei que, se há risco, a polícia deve ser comunicada. O Incra não pode pegar pessoas ameaçadas e colocar num carro para levá-las para outro lugar”, afirmou Pontes.

Foto: Paulo Alvadia / Agência O Dia
Assentamento Cambahyba, em Campos: chefe de Polícia será avisada sobre insegurança | Foto: Paulo Alvadia / Agência O Dia
Incra cadastra famílias
A partir desta semana, o Incra vai cadastrar as 163 famílias que estão na ocupação Cambahyba, alvo de disputa do MST com os herdeiros da antiga usina de moer cana. O processo vai ajudar o órgão a identificar quem são as pessoas que estão nos lotes, que correspondem a oito fazendas, em 3,5 mil hectares.

Acusado de ser o mandante da morte de Cícero, o funcionário público José Renato Gomes de Abreu, 45, vivia em Cambahyba, onde se passava por integrante do MST.

“O cadastramento é importante, porque a gente pega os documentos do interessado em ter um lote e cruza com informações de outros órgãos. Ali, levanta-se a ficha da pessoa”, explicou o ouvidor do Incra, Pablo Pontes.

Em nota, o MDA assegurou que tem acompanhado as investigações sobre o homicídio de Cícero e enviou ofícios para a Secretaria de Estado de Segurança do Rio, a Delegacia de Polícia Civil local e o delegado de Polícia Civil especializado em conflitos agrários do Estado.

A Anistia Internacional também pediu às autoridades prioridade nas investigações das mortes em nota pública.


sábado, 9 de fevereiro de 2013

Oposição retorna ao diálogo após Momo

Oposição retorna ao diálogo após Momo

 Jornal Folha da Manhã

Depois do Carnaval, conversa séria: A oposição em Campos se articula para retomar o diálogo após a Festa de Momo, para traçar diretrizes para continuar movimentos como a Frente Democrática que chegou a reunir 12 partidos quando foi criada, em 2011 e acabou se diluindo em três candidaturas no processo eleitoral do ano passado - PT, com Makhoul Moussallem, PDT, com Arnaldo Vianna e PRP, com José Geraldo. Mais coesa e unida também desde 2011, a Frente de Unidade Popular (Fupo) reúne três legendas: PCB, PSOL e PSTU, lançou candidato único: Erik Schunk (PSOL) com Mário Sérgio (PCB) como vice e tem mantido reuniões, mesmo com o fim do processo eleitoral.
(...)
Fupo mantém união e agenda de reuniões

Criada no início de 2011, a Frente de Unidade Popular (Fupo) é composta por PCB, PSOL e PSTU, unindo o que muitos chamam de “esquer-da da esquerda”. Em 2012, a Fupo lançou candidatura própria, com o médico sani-tarista Erik Schunk (PSOL) disputando a prefeitura e o professor Mário Sérgio (PCB).


Mesmo conquistando  ape-nas 2,2% do eleitorado (o que corresponde a  5.302 votos), Schunk acredita que a par-ticipação foi importante no processo eleitoral, principal-mente para deixar a Fupo mais conhecida: “O pro-cesso eleitoral para nós, da Frente, é uma consequência. Mostramos, ou pelo menos tentamos mostrar nosso ponto de vista. E o mais im-portante é que ficamos mais conhecidos para a população”, destaca.


Ele explica que a Fupo realizou reuniões após a eleição e ainda em fevereiro vai voltar: “Avançamos bas-tante, mas ainda faltam mui-tos degraus. Temos mantido contato e vamos continuar unidos”, garante.


O mesmo pensamento tem Graciete Santana, pre-sidente do PCB. “A Fupo agrega setores da esquerda que se contrapõe a conjun-tura politica no município de Campos dos Goytacazes e outros. Com um programa bem definido e distinto das demais coligações e parti-dos, a Fupo cumpriu  impor-tante papel no referido pro- cesso eleitoral. Após as elei-ções de 2012, a Fupo deu con-tinuidade as reuniões ordi- nárias quinzenais para avalia-ção do processo eleitoral e, debates sobre as questões municipais.

(...)

Suzy Monteiro

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Boletim do MST RIO – N. 46 – fevereiro de 2013 – Especial Cícero Guedes


Caso
não consiga visualiza o boletim corretamente, acesse
http://boletimmstrj.mst.org.br/boletim46
Boletim do MST RIO – N. 46 – fevereiro de 2013 – Especial Cícero Guedes
Amigas e amigos,
Jamais imaginamos que o primeiro boletim de 2013 tivesse de ser assim. Mas não há de ser com tristeza quem iremos lembrar do nosso grande companheiro Cícero. Neste boletim, procuramos juntar um pouco do aprendizado que ele nos deixa, para que sigamos nos inspirando em sua força. É nosso dever lembrar e passar adiante a intransigência que Cícero tinha na luta contra o latifúndio. Da mesma forma, sua defesa incondicional da agroecologia deve servir de exemplo para cada militante se inspirar.
Esperamos que esta edição especial do nosso boletim seja alegre, firme e coerente com história do amigo Cícero, para que não fiquemos nem sequer um minuto em silêncio, e para que a ele possamos dedicar toda a nossa vida de luta.
Veja mais sobre a história, videos, fotos e a mensagens recebidas em homenagem ao nosso grande companheiro nesta edição do Boletim do MST RJ.