TRANSPORTE PÚBLICO NÃO É MERCADORIA!
NOTA POLÍTICA DO PCB/CAMPOS
Hoje, terça -feira - a população campista amanheceu sem transporte coletivo devido a paralisação do serviço desde a zero hora, após assembleia da categoria realizada ontem, segunda -feira.
A categoria decidiu pela paralisação em razão do atraso no salário dos trabalhadores, que deveria ser feito no dia 5. Não há definição de quanto tempo durará a paralisação.
A paralisação é legítima devido a mais um ataque aos direitos dos trabalhadores do transporte público . Os trabalhadores do setor -motoristas e cobradores- são explorados à exaustão, sem condições dignas de trabalho, em um regime de semiescravidão imposto pelas empresas do ramo.
Em Campos as empresas de ônibus são subsidiadas pela governo municipal que repassam valores vultuosos a cada empresa inserida no projeto populista do cartão cidadão. Esse engodo beneficia os empresáros do setor sem trazer benefício efetivo para a população já que a situação do transporte urbano na cidade é precária: são veículos de péssimas condições que trafegam pela cidade, péssimo atendimento nos distritos, impondo isolamento a população local.
Há ainda a imposição do “motorista júnior”, que desempenha ao mesmo tempo a função de motorista e trocador, sobrecarregando o empregado e trazendo risco para o trânsito. Isso é uma mostra da exploração ao qual são submetidos os trabalhadores do setor. Os empresários do setor, ao mesmo tempo em que oferecem serviços de péssima qualidade á população exploram ao máximo a saúde física e mental de seus empregados.
A alegação dos empresários para o atraso dos salários dos trabalhadores do transporte público em Campos é justamente a falta do repasse do subsidio pela prefeitura.
Além dos trabalhadores do setor, isso prejudica setores da classe trabalhadora que diariamente fazem uso desse meio de transporte.
"As empresas de ônibus prestam o serviço de transporte coletivo sob a forma de concessão, pois é público e, inclusive, a Constituição brasileira caracteriza tal serviço como de caráter essencial (art. 30, V). Contudo, o que se observa é o enriquecimento abusivo dos magnatas do setor, às custas da classe trabalhadora, que é a usuária tradicional de um transporte que, como se vê, de público tem muito pouco. " PCB/RJ
O transporte público, justamente por ser público, não pode ser gerenciado sob a ótica da economia de mercado. O valor repassado pela prefeitura de Campos a iniciativa privada que, por sua natureza busca apenas maximizar seus lucros em detrimento do usuário, deveria ser investido em transporte público de qualidade. Defendemos a ESTATIZAÇÃO dos meios de transporte, sob o controle dos trabalhadores, como única forma corrigir as mazelas do setor.
- Transporte Público não é mercadoria!
- Pela Estatização dos meios de transportes públicos, sob controle dos trabalhadores!
Campos dos Goytacazes, janeiro de 2012
Partido Comunista Brasileiro
Comitê Municipal de Campos dos Goytacazes – PCB/Campos
NOTA POLÍTICA DO PCB/CAMPOS
Hoje, terça -feira - a população campista amanheceu sem transporte coletivo devido a paralisação do serviço desde a zero hora, após assembleia da categoria realizada ontem, segunda -feira.
A paralisação é legítima devido a mais um ataque aos direitos dos trabalhadores do transporte público . Os trabalhadores do setor -motoristas e cobradores- são explorados à exaustão, sem condições dignas de trabalho, em um regime de semiescravidão imposto pelas empresas do ramo.
Em Campos as empresas de ônibus são subsidiadas pela governo municipal que repassam valores vultuosos a cada empresa inserida no projeto populista do cartão cidadão. Esse engodo beneficia os empresáros do setor sem trazer benefício efetivo para a população já que a situação do transporte urbano na cidade é precária: são veículos de péssimas condições que trafegam pela cidade, péssimo atendimento nos distritos, impondo isolamento a população local.
Há ainda a imposição do “motorista júnior”, que desempenha ao mesmo tempo a função de motorista e trocador, sobrecarregando o empregado e trazendo risco para o trânsito. Isso é uma mostra da exploração ao qual são submetidos os trabalhadores do setor. Os empresários do setor, ao mesmo tempo em que oferecem serviços de péssima qualidade á população exploram ao máximo a saúde física e mental de seus empregados.
A alegação dos empresários para o atraso dos salários dos trabalhadores do transporte público em Campos é justamente a falta do repasse do subsidio pela prefeitura.
Além dos trabalhadores do setor, isso prejudica setores da classe trabalhadora que diariamente fazem uso desse meio de transporte.
"As empresas de ônibus prestam o serviço de transporte coletivo sob a forma de concessão, pois é público e, inclusive, a Constituição brasileira caracteriza tal serviço como de caráter essencial (art. 30, V). Contudo, o que se observa é o enriquecimento abusivo dos magnatas do setor, às custas da classe trabalhadora, que é a usuária tradicional de um transporte que, como se vê, de público tem muito pouco. " PCB/RJ
O transporte público, justamente por ser público, não pode ser gerenciado sob a ótica da economia de mercado. O valor repassado pela prefeitura de Campos a iniciativa privada que, por sua natureza busca apenas maximizar seus lucros em detrimento do usuário, deveria ser investido em transporte público de qualidade. Defendemos a ESTATIZAÇÃO dos meios de transporte, sob o controle dos trabalhadores, como única forma corrigir as mazelas do setor.
- Transporte Público não é mercadoria!
- Pela Estatização dos meios de transportes públicos, sob controle dos trabalhadores!
Campos dos Goytacazes, janeiro de 2012
Partido Comunista Brasileiro
Comitê Municipal de Campos dos Goytacazes – PCB/Campos
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