sábado, 6 de agosto de 2011

(Re)divisão, em cifras, da Saúde Pública de Campos


A saúde do nosso Município esta na UTI.

A porta de entrada do Sistema Único de Saúde esta sendo os hospitais e não a Atenção Básica pois sem o PSF praticamente não temos a prevenção e promoção da saúde.

Não estamos vendo nada de concreto para resolver os problemas da saúde como por exemplo a convocação dos concursados do Programa de Saúde da Família.

O Ferreira Machado e HGG estão superlotados. Parece uma praça de guerra (HAITI). Com isso sofrem os pacientes e os profissionais que estão na linha do fronte.


Na época da eleição foi prometido muita coisa para a educação, saúde e etc.

E ai o que foi feito na verdade?

Combateram as terceirizações e privatizaram o SAMU(serviço de atendimento médico de urgência). É menos oneroso criar o Emergência em Casa (REBOQUETERAPIA) do que implantar no município o SAMU que existe em todo o país. É mais viável comprar e montar ambulâncias do que receber as ambuâncias do SAMU pelo Governo Federal.

A pauta das reuniões do conselho municipal de saúde esta trancada devido os atrasos do repasse da complementação que a prefeitura tem que pagar para as instituições parceiras como as filantrópicas.

Estamos de olho.


Segua abaixo deu no jornal da  folha da manhã.

Ao conversar hoje, pela manhã, com um profundo conhecedor da Saúde de Campos e região, impossível deixar de registrar sua revolta com os dois fatos ligados ao setor, ocrridos ontem e reunidos hoje na primeira dobra da capa da edição impressa da Folha.

O primeiro, dando conta da atitute do secretário de Saúde Paulo Hirano, não só ao negar um atraso no repasse aos cinco hospitais conveniados da cidade (Santa Casa, Beneficiência, Plantadores, Álvaro Alvim, João Viana), como na afirmação de que não seria uma obrigação da municipalidade manter os pagamentos por serviços prestados e acordados em contrato.

O segundo assunto, fartamente noticiado na mídia há três dias, foi a assunção ontem do vice-prefeito, Chicão de Oliveira, da Fundação Municipal de Saúde (FMS), criada para unificar o controle das fundação João Barcelos Martins (antes responsável pelo hospitais Ferreira Machado, São José, de Travessão, de Ururaí, de Santo Eduardo e dos PUs da Saldanha Marinho e de Guarus) e Geraldo Venâncio (do Hospital Geral de Guarus).

Em relação às declarações de Hirano, a fonte da Saúde fez a analogia do inadimplente que não salda em dia suas dívidas e ainda ameaça ao contestar sua obrigação de continuar pagando o previamente acordado.

Já em relação à escolha de Chicão, o questionamentos se dá pela fusão das duas Fundações para legar a uma só pessoa, intimamente ligada ao casal Garotinho, o controle orçamentário — e, por conseguinte, do bolso dos servidores das oito unidades de saúde municipais— que antes cabia a Ricardo Madeira e Edson Batista, agora, respetivamente, apenas diretores do HFM e do HGG.

E, em relação tanto a uma impressão, quanto à outra, a fonte garantiu que são ambas correntes no meio de quem milita com Saúde em Campos.

Mas o que isso tudo quer dizer à nível prático? O blogueiro foi buscar no orçamento aprovado para 2011 e encontrou as previsões de R$ 44,563 milhões à secretaria de Saúde, de R$ 209 milhões à Fundação Municipal de Saúde, de R$ 149,724 milhões à Fundação Barcelos Martins e de R$ 93,067 milhões à Fundação Geraldo Venâncio.

Com base apenas nessas cifras previstas para 2011, sem contar os milionários recursos repassados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), as suplementações aprovadas e a aprovar pela Câmara Municipal e os eventuais remanejamentos orçamentários, significa dizer que, a partir de agora, fica assim: Paulo Hirano controla anualmente R$ 253,563 milhões (secretaria mais Fundo de Saúde), cabendo a Chicão, R$ 242,791 milhões (ou o que restou disso para o resto do ano) pela união das duas Fundações.

Por mais redundante que possa parecer, não custa lembrar que essa divisão quase exata, tirando milhão pra cá, milhão pra lá, é de dinheiro público.

Fonte: http://www.fmanha.com.br/blogs/opinioes/?p=7627

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