quinta-feira, 31 de outubro de 2013

MANIFESTO PCB CAMPOS DOS GOYTACAZES/ RJ:



           O Partido Comunista Brasileiro (PCB) REPUDIA a intenção de vereadores da base  do governo Rosinha Garotinho, em CRIMINALIZAR ações legítimas de educadores em luta, na  defesa da educação pública de qualidade.
          O Partido Comunista Brasileiro (PCB) através de lutas históricas da categoria dos Educadores em Campos, hoje participando ativamente do Movimento Educadores em Luta, conjuntamente com a Corrente Sindical Unidade Classista – atuante no SEPE; defende um modelo de educação que dialogue com a realidade dos profissionais de educação, estudantes e pais de alunos sob a perspectiva de superação do modelo mercantil, concorrencial e privatista, infelizmente prevalentes em nossa sociedade. 
          O PCB está ao lado do Movimento Educadores em Luta e isso tem gerado reação no campo do governo municipal e, de veículos de comunicação – especialmente o Jornal O DIÁRIO -  defensores da política vigente no município de Campos dos Goytacazes. Estes no afã da defesa inconteste ao governo, não hesitam em fazer acusações levianas tais como, tentar “Fraudar”  avaliações externas. Ora, as avaliações externas ocorrem para além das já inseridas no planejamento escolar , ferindo a  autonomia pedagógica da escola e de seus professores.
         A Prova Brasil, é um modelo adotado pelo Governo Federal, através do MEC, para “avaliar” o desempenho da educação básica com o qual há divergência política e teórica, sem que isso caracterize dissimulação, Rejeitar o modelo adotado pelo Governo Federal, através do Plano Nacional de Educação, formulado em 2007 significa antes de qualquer coisa defender a escola pública, gratuita e de qualidade. O  SEPE, Sindicato dos Profissionais de Educação do Estado do RJ, legítimo representante da ctegoria da educação no âmbito do Estado do Rio de Janeiro, no  seu acúmulo na defesa da educação pública e dos direitos da categoria,, lançou cartilha  específica para elucidar  dúvidas acerca do teor político do PNE e de seus eixos. Entre eles a Prova Brasil, aplicada entre estudantes da educação básica e o ENAD (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) uma espécie de regime de colaboração entre estados e municípios em torno do projeto conservador do PNE.
             Isso prova que não há diferença da política praticada pelo governo Dilma, Cabral e Rosinha Garotinho. Na prática seguem uma mesma linha política, o que varia são as disputas em torno dos seus projetos pessoais na corrida pelo poder.
            Mas o que há de errado com o projeto do PNE, seus exames avaliativos, como a Prova Brasil e por que somos contrários ao mesmo?
           Em primeiro lugar, o projeto do PNE pretende associar a educação pública com a iniciativa privada, além de atribuir a gestão educacional toda a responsabilidade referente à qualidade da educação. Ora, essa estratégia busca minimizar as responsabilidades do Estado e de sua política quanto a precariedade do sistema público. (…)
           Num trecho da Cartilha do SEPE sobre o PNE é fácil identificar que:"a lógica que embasa a proposta do "compromisso Todos pela Educação" pode ser traduzida numa espécie de 'pedagogia dos resultados': o governo se equipa com instrumentos de avaliação dos produtos, forçando, com isso, que o processo se ajuste às exigências postas pela demanda das empresas"
          Não é possível que o sucesso da escola possa ser dissociado dos deveres que o poder público deve ter para com ela. A qualidade na escola pública é responsabilidade do Estado e, como tal deve defender uma política de Estado para a educação pública. Não a de governos como tem sido recorrente.
         Em Campos dos Goytacazes,  o fracasso escolar não deve ser atribuído aos profissionais de educação que sofrem com o descaso do poder público, tanto em relação as condições físicas das escolas municipais, falta de materiais para garantir uma prática pedagógica adequada as necessidades da comunidade escolar , etc., como na falta de valorização profissional.
       O PCB seguirá na luta pela educação pública!

terça-feira, 29 de outubro de 2013

O PCB-RJ repudia as acusações sofridas em Campos

O PCB-RJ repudia as acusações sofridas em Campos

terça-feira, 29 de outubro de 2013


O PCB-RJ repudia as acusações sofridas em Campos

Pela Comissão Política Estadual
29/ 10/ 2913

Repudiamos as acusações do vereador Paulo Hirano, líder do Partido da República (PR), na Câmara Municipal de Campos dos Goytacazes, em relação a nossa camarada Graciete Santana, militante do Partido Comunista Brasileiro no referido município.

Ressaltamos que a acusação, caluniosa, de crime, atribuídas pelo citado edil, a nossa camarada, pelo fato da mesma manifestar sua discordância em relação ao SAERJ e à Prova Brasil, demonstram que este cidadão não apenas desconhece as discussões que permeiam toda sociedade brasileira na busca por uma educação de qualidade, como também ignora a luta de toda uma categoria, os profissionais da Educação, no sentido de dialogar com a população, apontando caminhos para alcançar uma educação pública que emancipe a classe trabalhadora.

O SAERJ e a Prova Brasil fazem parte da mesma lógica pedagógica implementada pelos governos de Sérgio Cabral (PMDB) e Dilma (PT), e visam tão somente aferir dados estatísticos com o objetivo de adequar procedimentos pedagógicos à lógica do capital e não à da classe trabalhadora. Aliás, a defesa do citado vereador a essa lógica poderia causar estranheza, por ser implementada pelos governos de Cabral e Dilma, adversários políticos do seu líder Garotinho, o que demonstra na realidade a farsa dessa suposta oposição pois todos comungam do mesmo interesse: a defesa do capital, pois são gerentes de uma mesma causa que se contrapõe aos trabalhadores.

A camarada Graciete, brava militante do nosso Partido, não só traduziu a nossa linha política de combate ao capitalismo como também traduziu a construção da luta dos profissionais da Educação, através de seu sindicato, o SEPE, onde como educadora está inserida, no sentido de organizar a categoria nas ações deliberadas em assembleias do sindicato, nesse momento refletida na recusa em participar dos instrumentos de avaliação externa, como o SAERJ e a Prova Brasil.

Repudiamos a tentativa de criminalização do movimento social organizado, a fascistização do fazer político, com a invasão da privacidade e manipulação da opinião pública contra aqueles que lutam por uma sociedade mais justa.